Nas negociações que decorrem entre o Ministério da Educação e os sindicatos sobressai a ideia de fragilidade das posições governativas. O momento é crítico e verificam-se alguns apertos políticos que importa resolver, até porque qualquer decisão pode depois passar pela Assembleia da República. Os professores têm razão em relação aos anteriores decisores políticos. É difícil é compreender como se apresentam agora outras soluções com o mesmo primeiro-ministro que dizia as anteriores estarem correctas e que nada iria mudar. Isto aconteceu nem há seis meses, numa demonstração clara da fragilidade das opções. Os docentes irão ver satisfeitas as suas pretensões. E bem. Fico é com dúvidas se este passo correcto não poderá originar mais um conjunto de passos que nada alterem na qualidade do sistema educativo que deveria ser a principal preocupação de todos os intervenientes.
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