Amanhã, 23, fazem 23 anos sobre o desaparecimento de José Afonso, uma das vozes maior da canção e da luta pela liberdade em Portugal. É elementar recordar o seu exemplo de antifascista, de professor, de dinamizador cultural, de músico, de poeta, de entrega à causa da construção de uma sociedade mais justa. Recordo a sua deslocação a Moura, no princípio da década de 80, talvez 82 ou 83, não consigo dizer com precisão, para a realização de um espectáculo, na piscina municipal, num palco sobre a água, em madeira, montado pelas equipas municipais, numa organização da Câmara Municipal de Moura. Foi um dos momentos marcantes do meu crescimento. Ainda mais tarde participei na homenagem realizada em Grândola por ocasião das comemorações dos 25 anos da Revolução de Abri, com a inauguração de uma estátua do escultor António Trindade e a atribuição do seu nome ao Complexo Desportivo Municipal. Fica a ligação para a Associação José Afonso. Até porque começa a cair no esquecimento e das referências.
Adenda: memória amiga esclareceu que o espectáculo ocorreu em 1982 no encerramento dos Jogos Desportivos Municipais.
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