Há pessoas, penso por exemplo em José Sócrates mas não necessariamente só, que, face às suas incapacidades para resolver problemas, inventam adversidades exteriores e responsabilizam anteriores governações. A grande questão é como suportar os efeitos das obras e das realizações. Mesmo que poucas. Nada fazer é sempre mais fácil, existe a todo o tempo a desculpa da responsabilidade de outros, mesmo quando cessaram funções há muito. Assumem uma atitude ao género de Quixote, lutando contra moinhos de vento julgando tratar-se de adversários bem reais. Nos tempos de hoje acabam tornando-se almocraves das petas, como os caracterizou Cervantes.
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