Para defesa da nossa sanidade mental deveria existir uma norma constitucional que permitisse ao órgão Presidente da República, com obrigação de submissão à Assembleia da República, mandar interromper e destruir processos que se arrastam na justiça, sem qualquer conclusão à vista. Há um conjunto deles que influencia a nossa auto-estima e só contribui para a má reputação do País na cena internacional, para lá dos custos ao erário público. Casos Portucale, Apito Dourado, Freeport, Casa Pia, BPN, BPP, Face Oculta, como mais recentes e outros mais antigos envolvendo membros dos governos macaenses, autarcas alentejanos e lisboetas e comentadores de televisão pública, são alguns exemplos que se arrastam ou arrastaram nos corredores das instituições de investigação e nos tribunais portugueses sem produzir qualquer efeito prático. E sem qualquer resultado interno, político, ético, moral ou civilizacional, confirmando que ao português comum pouco importa o roubo público, só quer saber quando chegará a vez dele para o fazer. Este país nasceu mal e acabará pior.
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