De todas as notícias, dados, estatísticas, directos, propostas, propaganda política sobre o aumento da violência, particularmente da mais violenta, a tónica dominante é apostar no crescimento da máquina repressiva com mais e eficaz policiamento. Talvez seja, muito embora seja de recordar que a actividade criminosa não precisa de concurso público para adquirir tecnologia e meios para a sua actividade, mantendo-se mais actualizada e à frente, ao contrário dos serviços públicos. A solução não será criar melhores condições de vida à população. Países europeus com menos polícia, mas mais desenvolvimento e qualidade de vida (educação incluída), não apresentam tão elevados índices de criminalidade. Porque será que não copiamos estas opções e exemplos? Não têm só a flexigurança!