sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Uma questão de géneros

A ser verdade que o novo Código do Trabalho, ainda em discussão na AR, permite sem aviso prévio por parte da entidade patronal o pagamento do salário em géneros, só fico preocupado com os trabalhadores que trabalhem em fábricas de pregos, porque não estou a ver os patrões irem ás compras e estes não se comem. De qualquer das formas, irão perguntar se lá em casa faz falta o azeite ou o arroz? Estou preocupado com os bancos que terão de alugar armazéns para guardar os géneros que serão entregues para pagar a prestação da casa. Nas bombas a moda já pegou com a oferta de bens por litros de gasolina comprados. Enfim, adaptações aos tempos modernos (lembra-me o filme de Chaplin) na versão socialista, até porque qualquer um fica mais bem disposto com a barriga confortada.