Há sítios assim e pessoas assim. O Liberato é um sítio que vale pelo sítio, e pelo próprio Jorge. Durante muito tempo podemos, ao fim da tarde, desfrutar de grandes momentos de convívio ao balcão do Liberato. Em particular, nos últimos anos o bar tornou-se uma tertúlia popular. Numa tertúlia popular não se discute filosofia contemporânea, nem literatura, nem pintura, nem coisas assim. Os temas são outros, e têm a ver com a vida de todos nós. Com o dia-a-dia na nossa Moura. São sítios privilegiados de trocas de informação, de um pouco de má-língua e de grande animação ao fim da tarde.
O Jorge era/é mestre na arte do dichote e da graça a propósito. A gargalhada e a boa disposição foram a imagem de marca de muitas tardes no Liberato.
Desde o dia 4 de Janeiro, o Jorge acabou com os copos ao balcão. É claro que o ambiente ficou mais pacato, um pouco mais «europeu» e silencioso. É evidente que não vamos deixar de ir ao Liberato ao fim da tarde. Mas é diferente, porque aquele ambiente um pouco andaluz de animação se perdeu.
Depois de uma breve troca de impressões, e na nossa qualidade de indefectíveis do bar e do direito a bebermos uns copos em pé, e num controlado desassossego resolvemos tornar público este lamento.
Corrige lá isso, Jorge! Caso contrário avançamos para o abaixo-assinado e, quiçá, com uma petição na Assembleia da República.
O presente texto será publicado pelos seus autores e promotores do movimento OLD LIBERATO, nos seguintes blogues:
2 comentários:
Abre o balcão ou vou lá e ?????
e o quê ?
se tiveres mais de 18 anos bebes
se não tiveres, bebes uma agua castelo
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