sexta-feira, 30 de julho de 2010

A justiça não é um comício

A grande atracção dele, para lá das mulheres (na altura diríamos garotas), eram os comícios. Era a sua política. Pular uma cerca, um muro, uma vedação e apanhar (hoje diríamos roubar) fruta que, na sua maioria, era consumida no local. Estava consumado o comício. O intuito não era arrecadar para casa tão só o objectivo de consumir fruta fresca. Nos dias de hoje, tal como está a justiça portuguesa, arriscava-se a estar preso, enquanto outros se divertiam a assistir e a trabalhar a lei que lhes permite manter a impunidade apesar dos sucessivos envolvimentos. Como dizia um familiar: "tu, apesar do que vejas ou assistas, tens que estar acima de qualquer suspeita para que te possas governar".

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