Decorria o ano de 1995, havia poucos meses de chegado a Grândola, quando, com o então presidente da Câmara Fernando Travassos, participei pela primeira vez na Rota das Tabernas, se não me falha a memória em segunda edição. Em pleno mês de Dezembro, um frio de rachar a entrar pela Taberna do Viso, chuva e noite escura, os animadores a um canto da sala e nós aconchegados à lareira. Mais ninguém para lá dos funcionários municipais (é justo falar no Pedro Pedreira, vereador na altura entretanto já falecido, na Isabel Revez, chefe de divisão, e na Ana Dulce, técnica de turismo, todos eles com papel determinante no desenvolvimento da rota) e do Sr. António. Desse ano passou para meses mais quentes e procurou-se dinamizar esta iniciativa, criando-se um programa municipal de apoio à modernização das tabernas, diga-se, ao qual nenhuma se candidatou. Organizaram-se sessões e colóquios e editou-se um roteiro com fotografias de José Manuel Rodrigues. A Rota tornou-se um elemento de promoção turística e de animação das tabernas enquanto espaços tradicionais de sociabilidade e de actividade económica. A edição deste ano termina no próximo dia 3 de Julho.
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