Não se percebe a negação dos voos da CIA (naturalmente e por definição secretos) com presos para Guatanamo e passagem marcada pelos Açores. Então se a base é deles e fica a meio caminho natural será que ali façam escala. Comunicar o assunto a Portugal, para lá das questões próprias de entidades que se dedicam à espionagem, seria o mesmo que o Rei perguntar ao criado se se podia deitar. Esta é a importância da diplomacia portuguesa que, como qualquer bom rapaz, se aprontou a reconhecer o Kosovo um dia antes do assunto ser discutido na ONU. Não terão reparado no português que comanda os elementos desta organização naquela província Sérvia que afirmou: o Kosovo como país é um projecto falado. É preciso mais?